sexta-feira, janeiro 05, 2007

Gajedo

Já dizia o povo que "namorado fora, noite de gaja lamechas no cinema". E assim foi! Peguei em mim, uma Mia cheia de hormonas alteradas, no meu kit-cinema-chorão composto por lenços de papel e maltisers de chocolate branco, e fui direitinha à comédia romântica natalícia mais piegas que consegui encontrar.
"O amor não tira férias" é um filme longo, meio aborrecido, mas eu já sabia ao que ía. A Cameron Diaz é insuportavelmente péssima, a outra ruiva do Titanic, que não me lembro agora do nome, está credível sim senhor, mas aborrecida e o Jack Black continua com cara de parvo.
Agora, caríssimos, quem escreveu aquele filme sabia bem por onde agarrar gajas em fase de ovulação!
Vou falar-vos do Jude Law....aiii.... Então não é que o senhor, coitadinho, era viúvo de uma mulher que amava muito, com duas filhas lindas e fofinhas para criar, com as quais fazia serões de chocolate quente e lareira, vulnerável, sensível, cheio de sentido de humor, com aqueles olhos azuis e ternos, aquele sorriso sincero...
Eu que nem vou à bola com o género masculino franzino de sotaque britânico, dei por mim a querer sentar o Jude no meu colinho, dar-lhe beijinhos no nariz, cheirar-lhe o cabelo encaracolado na nuca e trincar-lo até ao dedo mindinho do pé!
Jude, querido, se o Natal já não tivesse passado, obrigava-te a largar essa cabra fria da Cameron que nem sequer disse que te amava, enfiava-te o pijama que o meu pai me ofereceu e vinhas a Oiã comer bolo rei. Olha, coisa fofa, não sei se na tua terra é assim, mas por cá também se costuma dizer que o Natal é quando o homem quiser!

5 comentários:

Anónimo disse...

Kate Winslet, amor, ela chama-se Kate Winslet. E esquece o Titanic. Passa a ter como referência o Finding Neverland. Ou mesmo o Eternal Sunshine of the Spotless Mind! You won't regret! ;P Beijos!!! Isa.

Mia disse...

Isa,
Amei o Spotless Mind! Ela era a Tangerine ou Clementine ou lá o que era!
Mas não quero nem saber da Kate, o que interessa mesmo é o Jude, essa coisa fofa! :P

Anónimo disse...

Olá!
Por acaso eu acho que o melhor do filme, para além do Jude Law, claro, é a ode à esperança que ele representa! De que é sempre possível recomeçar de novo e de que o mundo é enorme e não apenas o pequenino mundo que nos rodeia, de que acabamos por estar presos e que, de vez em quando, só nos faz sofrer!! É que há alturas na vida em que apetece mesmo ver essas histórias em que, nem que seja no cinema, se vê que é possível voltar a encontrar alguém fantástico...

Mariana disse...

podias ter convidado... :)

Inútil disse...

Tanto filmezeco jeitoso e tu vais ver uma xaropada daquelas...