domingo, janeiro 07, 2007

Vertigem

Escondo-te um vazio de mim. Um vazio cheio de podre e de pesadelo. De nojo, de derrota, de luto. Já o viste, que eu sei. Fui eu que to mostrei fingindo esconder.
Mas a manhã é luz e da noite só restam os lençois. O dia a dia tapa buracos que só a noite revela. É do vento, é do sol, é da chuva e do Inverno, sorrio.
Não, é de mim.

1 comentário:

Mariana disse...

Gajo que é gajo tem que gostar da gaja com as coisas boas e as podres! Para que é que lho escondes? Não és tu? Tu também não sabes os dele? a isso chama-se partilhar... e a cara metade tem que saber aceitar, assim como tu aceitas.